quinta-feira, 8 de março de 2012

     No último dia 27 eu tive meu primeiro dia de aula desse ano, foi meu primeiro dia de aula no 2º ano do ensino médio e do curso técnico em meio ambiente.
     Eu reencontrei amigos, uns deles repetiram do ano, outros ainda não vi por terem trocado de escola... vi o quanto eles mudaram e eles viram o quanto eu mudei (quase nada...).
     Eu estava esperançoso de que esse ano seria bem diferente no tocante a minha vida social: que eu teria mais facilidade pra falar com as pessoas, que eu ficaria mais engraçado e que, finalmente, eu arranjaria uma namorada. Mas, embora o ano esteja recém começando, eu senti algo como uma gravidade que me puxa pra monotonia da irrealização amorosa quando eu conversava com meus amigos já no primeiro dia, eu senti que eles iam conversando baixinho sobre seus velhos conhecidos que eu não conheço enquanto eu tento ouvir o que eles dizem.
     Parece ironia, mas eu que estava tão ansioso pra que o início das aulas chegasse logo que eu criei mais expectativas do que deveria e agora estou decepcionado com a situação em que eu mesmo me encontro: vivendo a parte da minha vida que, supostamente, deveria ser a melhor de todas como se fosse uma tortura por me sentir mal amado.
     É fácil dizer que eu me sinto mal amado, mas o difícil é assumir que, talvez, a culpa seja minha por não me expressar da forma que todos me entenderiam ou por eu ser chato demais pra alguém querer me dar atenção e respeito. Eu mesmo me levo na brincadeira quando estou com pessoas da minha idade, pra não obrigar ninguém a se chatear com angústias de terceiros e pra ter meu momento de loucura e de riso.

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