sexta-feira, 16 de março de 2012

     A prefeitura da minha cidade fez, durante o tempo em que eu estava de férias, um evento em uma lagoa daqui, em que foram oferecidas algumas atividades de lazer pra população, mas como nem tudo foi utilizado, algumas dessas atividades foram pagas pela prefeitura, mas não foram usadas. Então resolveram oferecer uma tarde de passeios de caiaque na lagoa para os alunos do curso técnico em meio ambiente.
     O passeio ficou para hoje e foi divertido dentro do possível. Dei risadas das pessoas que não sabiam nem segurar o remo (maldade minha), aproveitei a paisagem e brinquei com amigos... amigos novos que eu arranjei no curso técnico... amigos diferentes que representam novas esperanças de um ano melhor... amigos que revelam traços da minha própria personalidade que eu estou descobrindo agora.
     Mas por mais que pareça que um novo tempo em minha vida está chegando, eu ainda ouço aquela voz interior me dizendo pra mergulhar na solidão pra me dedicar a mim mesmo, onde tudo é mais fácil e o mundo é moldado pelos meus sonhos.
     Parece uma proposta tentadora, mas um senhor chamado bom-senso me diz que eu não devo jogar fora a minha juventude e que o mundo real é mais precioso do que o imaginário. Talvez fosse melhor dar um chute nos dentes dele, mas ele é mais forte do que eu consigo ferir. Embora as vezes eu pense que a realidade é tão insignificante quanto o meu mundo imaginário e que se eu jogar tudo fora vou ganhar mais do que perder. Não falo em suicídio (que a coisa mais idiota do mundo), falo em me perder em sonhos - eu quero que isso fique bem claro.

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